Ver como um Estado

Vendo como um Estado: como certos esquemas para melhorar a condição humana falharam é um livro de James C. Scott que critica um sistema de crenças que denominada como "alto modernismo", que se baseia no excesso de confiança dos governos na capacidade de projetar e operar a sociedade de acordo com leis científicas.[1][2][3]

O livro apresenta um argumento importante de que os estados buscam impor "legibilidade" (simplificação) a seus súditos ao homogeneizá-los e criar padrões que simplificam arranjos sociais preexistentes, naturais e diversos. Exemplos incluem a introdução de sobrenomes, censos, línguas uniformes e unidades padronizadas de medida. Embora destinadas a facilitar o controle estatal e as economias de escala, Scott argumenta que a erradicação de diferenças locais e o silenciamento da expertise local podem ter efeitos adversos.[3]

O livro foi publicado pela primeira vez em março de 1998, com uma versão em brochura em fevereiro de 1999.[3]

  1. Gray, John (19 de abril de 1998). «The Best-Laid Plans: Throughout history, efforts to improve humanity's lot have often done just the opposite». The New York Times. Consultado em 18 de fevereiro de 2014 
  2. King, Loren (10 de dezembro de 2015). «James Scott, Seeing Like a State». The Oxford Handbook of Classics in Contemporary Political Theory (em inglês). ISBN 978-0-19-871713-3. doi:10.1093/oxfordhb/9780198717133.013.35. Consultado em 5 de dezembro de 2020 
  3. a b c Scott, James C. (1998). Seeing Like a State: How Certain Schemes to Improve the Human Condition Have Failed. [S.l.]: Yale University Press. p. 11. ISBN 978-0-30007016-3.

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